Assim como nós humanos recorremos a um médico quando ficamos doentes, toda empresa também deve recorrer a um especialista em reestruturação de empresas, quando não estão mais alcançando resultados esperados, visando diagnosticar os reais motivos, as possíveis causas, internas e/ou externas, que levaram a empresa à crise.

O diagnóstico deve ser assertivo, pois será ele que dará sustentação ao planejamento estratégico e a todo conjunto de decisões estratégicas subsequentes do plano de ação, ou seja, a prescrição correta do remédio para o sucesso ou o fracasso dos trabalhos, isto é, sem ele não se deverá tomar nenhuma medida de reestruturação de empresas.

Para isso será necessário o entendimento real da situação em que se encontra a empresa, buscando verificar a gestão, avaliar a situação da empresa, conversando com os gestores, objetivando identificar os principais problemas para chegar a um diagnóstico preciso, pois as soluções, muitas vezes, estão dentro da própria empresa.

Não obstante, nessa primeira análise, deve-se também considerar análise do ambiente externo no plano de ação, a análise da matriz SWOT.

O segundo passo é a interpretação das análises financeiras da empresa, quais sejam:

1. Análise e definição do plano de ação emergencial, de forma a permitir o início imediato das ações de redução. Em seguida, elabora-se uma análise mais detalhada, simultaneamente à implementação das ações iniciais;
2. Análise do negócio, mercado em que atua, mix de produtos, operações, custos, processos, fluxo de caixa, canais de distribuição, análise de novas oportunidades e definição de rotas de correção.
3. Avaliação financeira do negócio e revisão dos balanços e projeções financeiras;
4. Avaliação dos passivos e ativos de toda natureza, inclusive os ocultos;
5. Diagnóstico jurídico-fiscal.

Um diagnóstico assertivo e a prescrição correta de ações, através da verificação real da situação da empresa e de decisões estratégicas consistentes, podem salvar uma empresa de uma possível falência.